sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

LIÇÃO 4 – ATOS – O Poder Irresistível da Comunhão da Igreja

LIÇÃO 4 – ATOS – O Poder Irresistível da Comunhão da Igreja

“procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito [...]”
(Ef. 4:3.4 RC)

“esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, [...]” (Ef. 4:3.4 RA)

3 endeavouring to keep the unity of the Spirit in the bond of peace. 4 There is one body, and one Spirit, [...]” (Ef. 4:3.4 KJV)

INTRODUÇÃO

            Os historiadores tem como data de início a fundação da Igreja Primitiva, o ano 30 AD ao ano 100 de nossa era.
           
            Não é de hoje que tenho observado o comportamento daquela igreja, e acredito que todos irmãos que possuem o mínimode cuidado em as coisas de Deus, exercem este tipo de reflexão costumeiramente muito melhor do que eu.

            Dentre tantas as características, sem dúvidas a comunhão desta comunidade era a marca mais evidente, era assinatura que todos reconheciam naquela igreja. Havia sinais, maravilhas como serão estudados logo mais adiante, mas a marca principal era a capacidade que o Espírito deu a cada um de suportar as fraquezas uns dos outros. Eles eram de fato unidos.

            1 – A COMUNHÃO DOS SANTOS
            A comunhão observada na igreja de Cristo não era um mero fenômeno social. É o resultado da ação direta do Espírito Santo na vida daqueles que receberam Jesus como seu único e suficiente Salvador (Ef 2:19) - (Claudionor de Andrade).
           
            A paz que antecede a santificação
            “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor[...]” Hb. 12:14
                Este texto bíblico é um de meus prediletos. Justamente pela sequencia singular que ele cria entre a santificação e a paz com todos.
                Normalmente colocamos a santificação tão em evidencia que nos esquecemos que a principal consequencia dela é a paz que ela promove entre nós. Nos esquecemos que ela nos proporciona capacidade de suportar as fraquezas de nosso próximo, pois nos colocamos no lugar deles, não julgando (no sentido de condenar...) por conta disso, a vida e o comportamento de quem quer que seja.

                O escritor anônimo (não me digam que foi Paulo pelo amor...) coloca em sua homília a paz com todos antes da santificação.

                Prova fatal de que uma pessoa que viver verdadeiramente uma vida de santidade, vive em paz com todos.
               
            1.1 – O que é a comunhão
            O dicionário Vine, define comunhão da seguinte forma:
                Koinõnia = tendo tudo em comum (koinos), sociedade , companheirismo”, denota: (a) a parte de que alguém tem em algo, participação, companheirismo reconhecido e desfrutado. É, assim usado acerca das experiências e interesses comuns dos cristãos ( At. 2.42;Gl.2.9); da participação no conhecimento do Filho de Deus (1.Co 1:9); do compartilhamento na realização dos efeitos do sangue (ou seja, da morte) de Jesus e do corpo de Jesus, conforme é exposto pelos emblemas da Ceia do Senhor (1.Co.10.16); da participação no que é derivado do Espírito Santo ( 2.Co. 13.13; Fp. 2.1); da participação nos sofrimentos de Cristo (F. 3.10); do compartilhamento na vida da ressurreição possuída em Cristo e, por conseguinte do companheirismo com o Pai e o Filho (1.Jo. 1.3,6,7); negativamente, da impossibilidade de “comunhão” entre a luz e as trevas (2.Co.6.14); (b) companheirismo em atos, os efeitos práticos do companheirismo com Deus, realizado pelo Espírito Santo na vida dos crentes em resultado da fé (Fm 6), e encontrando expressão no ministério em comum com os necessitados (Rm.15.26; 2.Co. 8.4;9.13;Hb.1316) e na proclamação do evangelho pelos dons (Fp. 1.5). (VINE, dicionário - pág. 485 - CPAD)

            1.2 – A unidade do corpo de Cristo
            Aparecem na bíblia várias comparações para descrever a Igreja e a sua chamada na Terra. E estas são: noiva, castiçal, casa, pomba etc.
            Dentre estas poucas que coloquei acima, existem outra que gostamos muito de utilizar em nossas pregações, noiva. Porém, existe uma analogia que supera todas as que você puder imaginar tanto em perfeição quanto em complexidade e importância, e esta analogia é “corpo”.
            Existem dezenas de analogias bíblicas que ilustram a igreja como sendo um “corpo”, e esta comparação acredito ser fatal. Toda vez que queremos refletir a importância da igreja e a sua verdadeira função junto a sociedade que a mesma está incerida... pare, observe seu próprio corpo, e pense um pouco sobre o funcionamento de cada célula, de cada membro que possui... e pronto. Você observará a igreja com outros olhares...

            Existem dezenas de bons exeplos, principalmente os comentados por Phillip Yancey e Paul Brand, no livro A Imagem e Semelhança (editora Mundo Cristão). Mas comento apenas uma...

            Há igrejas que nos casos em que são obrigados a aplicar a disciplina numa pessoa. O indivíduo que é disciplinado, não volta mais em comunhão com a igreja, todos passam a olha-lo com descriminação e preconceito, e a pessoa é terminantemente proibida de participar de toda e qualquer atividade que a igreja vier a promover... incluindo aí, alguns cultos até.

            Oras, quando eu era criança, brincava com minha irmã Rubenita correndo pela casa.. num gesto impensado empurrei uma porta de vidro, machuquei meu braço, levei mais de 20 pontos antebraço e dedos da mão esquerda...
            Me lembro também que quando fui ao médico, meu braço foi enfaixado, depois de passar por todos os cuidados médicos, e quando os exames terminaram, por mais incrível que pareça... quando eu voltei para casa... precisei trazer meu braço de volta para casa comigo (sic).
           
            É meu corpo. Não consigo  me livrar dele. Quando um irmão nosso falha na fé. Não é prudente PROIBIRMOS de interagir com a igreja. Se a pessoa possuía funções eclesiais, tudo bem, que não as faça, (Santa Ceia também não é claro!) mas deve sim participar dos cultos, do café da manhã, alguma excursão que a igreja promover... é um corpo. Você não pode arrancar um pedaço do seu corpo e dizer que você não precisa mais dele...     


            1.3 – A comunhão da igreja agrada a Deus
            “Deus quer e exige que seu povo permaneça unido (1ºCo. 1:10). (Pr. Claudionor)
            O principal obstáculo que encontramos quando lemos um texto como este do parágrafo anterior é que acreditamos ser impossível se ter comunhão com todo mundo. E aqui cabe uma pergunta:
            Quem é esse “todo mundo” que a bíblia diz que devemos ter comunhão?
            Claro que esse “todos” aos quais devemos ter comunhão não é especificamente o mundo que vive pratica desenfreadamente o pecado, afrontando deliberadamente a Deus.
           
            O “todos” do texto é a Igreja de Jesus. O corpo místico (cuidado com esta palavra...) e invisível de Cristo. É claro que a luz não tem comunhão com as trevas, mas a luz deve encontrar comunhão com seus pares, que representam também a mesma luz de Deus.

            Viver este tipo de amor com pessoas que não temem a Deus, exige um sacrifício ainda maior. Haja visto você possuir uma base espiritual que a outra pessoa não dispõe. Mas cabe a nós, fazer de tudo para conservar a paz com todos. E neste esforço podemos até sofrer algum dano, mas ainda assim, devemos colocar a “paz com todos” em primeiro lugar.

           
  

           
           


             

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

LIÇÃO 3 – ATOS – O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes

LIÇÃO 3 – ATOS – O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes

“5Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (At. 1:5RC)

“5 For John truly baptized with water; but ye shall be baptized with the Holy Ghost not many days hence.” (At.1:5 KJV)


INTRODUÇÃO

            Passaram-se 100 anos, desde a fundação das Assembleias de Deus no Brasil (ADD). 
            Muitas coisas mudaram de lá para cá.
           
            Nosso grande desafio é conservar o fervor que nos foi trazido pelos dois abençoados missionários.

            E conservar é mais difícil do que receber.
            Naquele tempo Daniel Berg e Gunnar Vingren, não disputavam, nem competiam entre si para ver quem ira presidir uma convenção, a Primeira Convenção da história das ADD, foi surgir décadas depois.

            Foi colocado em nosso colo o lado mais difícil de se trabalhar. Chegamos no momento em  “todos sabem tudo”. Foi-se o tempo em que os que eram chamados para o ministério iam com amor e pureza de coração não almejando outra coisa se não, ganhar almas para Jesus. Hoje os tempos são outros. Vivemos num contexto em que um número interessante e líderes religiosos da linha pentecostal, sentiram o gosto gostoso do poder ninisterial. Descobriram um meio de manipular a opinião das pessoas simples, com objetos que, dizem eles, são ungidos.

            Já no nosso caso, as ADD, descobriram de algumas décadas pra cá a disputa pelo poder também. Da década de 80 até nossos dias, não mais se conseguiu submeter um pastor ao outro. Apareceu uma enxurrada de ministérios, hoje já nem sei quantos são.

            Faltou na época, uma maturidade política. Uma melhor negociação entre os ministérios mais fortes naquele tempo, o do Belém e o de Madureira.

            Depois da separação, outros ministérios menores, sentiram-se a vontade para se separar também.

            Como sou assembleiano de nascimento, lembro do começo da década de 80, os irmãos de Madureira e do Belém, em alguns lugares de nosso país não se saudavam. Farei 30 anos de idade daqui 4 meses, e nunca vi um “calor espiritual” entre esses dois ministérios. Para tristeza da história assembleiana em nosso país, jamais haverá uma união de fato, e constitucional entre nós. Os interesses pessoais continuam em primeiro plano.

            Enquanto nosso querido comentarista lembra o ponto espiritual, na introdução... eu faço aqui meu lamento... poderíamos ter avançado muito, muito, muito, muito mais...
           
            Nossa divisão, e nossa tendência à divisão ainda me envergonha.
                       

           
            O batismo com o Espírito Santo
            Jamais podemos nos esquecer que todo grande avivamento começou com um compromisso ao ensino da Palavra de Deus.
            Não adianta querer movimentar o povo, “emprestando fogo” dos outros. Trazendo pregadores e cantores renomados para seus congressos. Pois quando o pregador e o cantor forem embora, o avivamento irá também.    
            É preciso voltar a incutir na mente do povo que o Espírito Santo, veio continuar a obra que Jesus começou.

            O Batismo com o Espírito Santo, é mais importante que chaves de carro, e de apartamento.

             O Batismo com o Espírito Santo, é mais importante que a minha fama.

1.      O Batismo com o Espírito Santo
Temos aprendido que o batismo com o Espírito Santo é um revestimento de poder.
É uma força que não é nossa que a partir de então passamos a ter. É vencermos situações que outrora não venceríamos.

Pr. Antonio Gilberto certa vez, colocou a diferença entre ser batizado com e ser batizado pelo Espírito Santo.
Somos batizado NO Espírito Santo, quando somos imergidos no Corpo de Cristo, que é a igreja. Logo, todos que fazem parte do Corpo de Cristo, são batizados NO Espírito Santo.

Agora ser batizado PELO Espírito Santo, quando recebemos pela fé em Cristo, a Pessoa Bendita do Espírito Santo em nossas vidas, Ele nos reveste de poder, nos faz falar em novas línguas, nos levando para outro nível de comunhão com o Senhor.

Esta distinção, fica para conhecimento dos amigos que lêem estes comentários, mas não esperem encontrar esta distinção na lição de Escola Bíblica, se você prestar um pouco mais de atenção você verá que não haverá distinção entre isto... pensando bem isto não deve ser mesmo tão importante...


2. A evidência inicial e física do batismo com o Espírito Santo.
A evidência deste batismo, é o falar em novas línguas. Que alguns de nossos irmãos erroneamente chamam de “Línguas dos Anjos”.

E pronto.

Ponto final. Não se fala em mais nenhum outro tipo de evidência.
E o caráter? E a verdadeira conversão? E a paz com todos? Que antecede a santidade?

No mundo, padres estão ensinando os seus fieis a falarem em línguas também. Logo se é esta a única e indiscutível evidencia, somos todos iguais. Todos nós falamos em línguas.

Pelo amor de Deus, até quando eu tenho que ouvir este discurso?
 Tem gente falando em línguas por aí, e dividindo igrejas.

O falar em línguas, é uma evidência entre tantas outras que a Presença do Espírito Santo provoca em nós.

II - FUNDAMENTOS DO BATISMO NO ESPÍRITO ESPÍRITO SANTO

            Não gostaria de comentar este ponto da lição, neste ponto veremos uma breve biografia de alguns personagens bíblicos que servirão para fundamentar a doutrina do batismo com o Espírito Santo.

            Não foi percebido pelos irmãos de nossa querida CPAD, que o tema deste tópico do ponto veio com problema de (acredito eu) digitação.

            Vínhamos ( e continuaremos ) falando sobre o batismo com o Espírito Santo. E o tópico está colocando “fundamentos bíblicos do batismo no o espírito Santo”. Não entendi o que querem dizer com “no o”.

            Os irmãos depois que tiverem revelado este mistério, me expliquem...

            Vou para o seguinte tópico.

III - O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA DA IGREJA   

            Nosso grande problema quando observamos os Atos do Espírito Santo através da história, é que focamos toda nossa atenção na consequência, não levamos em consideração um fato extraordinário que antecedia todos avivamentos, em todos os momentos da história.

            Todos os grupos de pessoas que viveram o avivamento de fato, em todos os lugares do mundo, foram envolvidas com um compromisso muito sério com a Palavra de Deus.

            Não adianta.
            Se não buscarmos este compromisso, não viveremos este avivamento.

            Isso é muito diferente do que vemos na vida de alguns “avivados”. Geralmente nem freqüentam escola Dominical por que estavam nas vigílias da vida. No domingo, o dia reservado para se aprender mais um pouco de Deus, eles acordam meio dia, e de noite vêm pregar em nosso púlpitos, dizendo que nós somos muito gelados...

            Paro por aqui...

            Não tenho condições de continuar esta síntese deste estudo. uma coisa tenho certeza. Falta muito para vivermos o que iremos estudar neste domingo, e isso se Deus permitir, direi à classe que vou ministrar.


            Forte abraços.


            Até sexta que vem, com a lição 4.  

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

LIÇÃO 2 – ATOS - A Ascensão de Cristo e a Promessa de Sua Vinda

“Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. (At.1:11 RC)


“Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (At. 1:11RA)

Paz amigos, vamos comentar hoje a segunda lição de nossa revista da CPAD.


INTRODUÇÃO

“O Cristianismo só é possível quando se recebe, como verdade absoluta e irrecorrível, todos os fatos da História da Salvação” (Pr. Claudionor de Andrade).

            Não podemos ter nenhum tipo de dúvidas com relação aos fatos históricos encontrados na bíblia. Pode até ocorrer de a pessoa não possuir um conhecimento enciclopédico capaz de percorrer por todos os significados semânticos, etimológicos e culturais de cada termo utilizado na bíblia para descrever a ascensão de Cristo, e a promessa da sua Vinda, mas não temos dúvidas da veracidade destes fatos.

            E pelo amor de Deus! Quando afirmamos que Jesus foi ASSUNTO aos céus, queremos dizer que ele foi ELEVADO aos céus. Ouvi um irmão pregando estes dias dizendo que Jesus foi ASSUNTO aos céus porque lá no céu, só se falava dele... quase entrei em colapso. O “ASSUNTO aos céus” pelo qual Jesus passou, é VERBO, e significa “ser elevado”...

            A HISTORICIDADE DA ASCENSÃO DE JESUS
            Lucas toma como base para seus argumentos, fatos históricos.
            Ele menciona testemunhas, para corroborar sua informação. Não havia possibilidade de simples pescadores, burlarem a guarda romana, esconderem o corpo e “inventarem” um “conto”.

            No túmulo havia o selo do governo romano, os sacerdotes, escribas e fariseus que forçaram o governo romano a crucificar Jesus, temiam que alguém viesse de noite e roubasse o corpo do Mestre. Vejamos esta porção bíblica.

                “62E, no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, 63dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias, ressuscitarei. 64Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia; não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. 65E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. 66E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.” (Mt. 27 - RC)
           
            - a ressurreição é um fato histórico. Havia centenas de testemunhas oculares deste fato. Ainda nos tempos de Paulo haviam mais de 500 pessoas que testemunharam o Cristo ressurreto. Diferente da ascensão de Maria que ensinam a Igreja de Roma. É perfeitamente possível e compreensível que se questione a ascensão de Maria em virtude do resquício de provas e de testemunhas. Os Romanistas tentam a todo custo colocar Maria num lugar que nem ela queria estar, acima de Deus. Por isso nos ensinamentos católicos não a vemos como mãe de Jesus, mas como mãe de Deus. Oras, para que ela fosse mãe de Deus, ela deveria ter existido ANTES de Deus. Não faz o menor sentido.

             Não havia possibilidade de roubo do corpo, a menos que as mulheres e os discípulos tivessem dominado os guardas romanos que vigiavam o corpo.

            Data da ascensão de Jesus
            Este fato ocorreu segundo consta, no ao 34 de nossa era. As datas não podem ser consideradas exatas, mas o fato não pode ser negado.
           
            O lugar da ascensão
            No monte das Oliveiras.
            Naquele monte Jesus pregou seu principal sermão, o Sermão Profético (Mt.24:3).
           
            As testemunhas da ressurreição de Cristo
            2 ou 3 testemunhas, diz o comentarista da lição, já seria suficiente. Mas Deus revela seu maior milagre a mais de 500 pessoas.
           
            Como pode alguém não acreditar na ressurreição?
            Acredita-se em tantas coisas...
            Meia dúzia de pessoas no Brasil, dizem ter visto um EXTRATERRESTRE, e todo mundo acredita. Poucos tem coragem de confrontá-los. E não é demais dizer, há pessoas que acreditam em ETs e não acreditam em Jesus.

            Mas isso me faz amar ainda mais a Palavra de Deus, a bíblia sagrada. Pois a bíblia não se inclina, e se humilha como que dizendo pelo amor de Deus acredite em mim.
Não, na bíblia vemos o fato. O fato histórico. A promessa cumprida. O túmulo vazio. As pedras removidas. Se as pessoas acreditarem o fato é que Cristo ressuscitou, e se as pessoas criticarem confrontarem ou duvidarem, ainda assim o fato está intrinsecamente ligado na história. Não há quem possa ignorar. Fazer de conta, que há 2 mil anos na cidade de Jerusalém, não aconteceu nada de especial que merecesse a atenção da humanidade.
           
            Quem é o louco, pós moderno capaz de negar com pontos sólidos, e incontestáveis a ressurreição de Jesus?

            A TEOLOGICIDADE DA ASCENSÃO DE CRISTO

            Quando vamos abordar a teologicidade deste assunto, não podemos nos esquecer que a bíblia pode e deve ser considerada também um documento arqueológico.

1-      ascensão de Cristo
Jesus subiu com um corpo transformado.
Com o corpo que um dia teremos.


2-      a perspectiva paracletológica
            a obra que Jesus começou aqui na terra. Ele a continua exatamente com o mesmo poder, porém não mais com seu corpo físico, já que este foi transformado na ressurreição e foi assunto aos céus. O Espírito Santo, continua a obra de Jesus através da Igreja de Cristo.
            O corpo físico de Jesus foi desfigurado pelos nossos pecados, então Deus lhe deu um novo corpo, este corpo é a Igreja, também chamada nas páginas neo-testamentárias de O Corpo de Cristo.

3-      a perspectiva escatológica

Não temos dúvidas relacionadas a morte de Jesus e aos verdadeiros motivos de sua morte.

Não temos dúvidas de sua ressurreição. Temos o registro fidedigno de centenas de testemunhas deste  fato histórico.

 Se não temos dúvidas destes fatos, consequentemente não temos dúvidas de sua maravilhosa volta. Os varões disseram isso, “do mesmo modo como o vistes ir, Ele há de voltar”.

Acreditamos que os pés de Jesus tocarão novamente o Monte das Oliveiras.

Como disse certo estudioso, ou o Cristianismo fica em pé junto com o fato da Ressurreição de Jesus, ou ambos caem. Um dá sustentação ao outro.