quarta-feira, 11 de maio de 2011

REVISTA GED/NILTON TORRES

Paz à todos!

Amigos, o lançamento da revista GED Nilton Torres, foi uma benção, e estamos divulgando-a desde o começo deste mês. Nossos patrocinadores estarão sorteando brindes entre os leitores que enviarem neste blog, as respostas do desafio proposto na revista, as respostas deverão ser enviadas com referências bíblicas ok? coloque-as como comentário desta presente postagem, e não se preocupe se os outros verão, será por sorteio...

Este final de semana estarei cooperando com pr JOSÉ CARLOS de Itapeva, ficarei por lá no sábado à noite e também participarei da Escola Dominical daquela Igreja, estou muito ansioso e orrando para que Deus continue abençoando não somente a mim, mas a todos que lá se fizerem presentes...

forte abraço a todos e continuem orando por mim e por minha esposa...

Sá de Barros

sexta-feira, 18 de março de 2011

É, a Escola Dominical, Inimiga da Evangelização?


            Dificilmente tenho encontrado pessoas que tenham utilizado a Escola Dominical (E.D.) como peça chave da evangelização de sua igreja local. Ao mesmo tempo estes mesmos irmãos entendem que o “ide” de Jesus deve ser cumprido pela igreja em todos os lugares que forem possíveis. Normalmente os departamentos responsáveis pela evangelização nas congregações, não utilizam o espaço promovido pela E.D. para efetivarem seus trabalhos, a palavra “discipulado” tem passado longe de nossos projetos evangelísticos. O que significa cumprir pela metade a ordem do Mestre.
                Mas quando somos motivados de alguma forma a evangelizar, e a ganhar almas para Jesus, entendemos que só é possível fazer isso em um dia da semana (embora Deus tenha dado mais 6 dias para nós), escolhemos normalmente o domingo, mas nisto eu ainda não vejo problema. O problema é o horário escolhido, o horário da manhã.
                Qual departamento sairá perdendo com isso? Sim, a Escola Dominical. Ela é cancelada em algumas de nossas congregações, anulada, deixada de lado, sendo entendida por uma parte de nossos evangelistas modernos, como um empecilho para a evangelização local. 
                Esses organizadores com certeza nunca leram, e nunca ouviram o embaixador da Escola Dominical no Brasil, pr. Antonio Gilberto afirmar que “a Escola Dominical é o único mecanismo que a Igreja possui, capaz de EVANGELIZAR e ENSINAR ao mesmo tempo”. E quem consegue discordar disso?
                Precisamos desenvolver projetos mais atrativos. Sou testemunha ocular desse fato. Temos realizado atividades desportivas, salas de discussão, piqueniques, cafés da manhã, filmes e temos visto pessoas diferentes chegando em nossas salas de aulas.
                Realizemos pois trabalhos mais atividades evangelísticas em nossas Escolas Dominical. Somente em um trimestre, nossas Eds recebem mais almas para ouvir a palavra do que em um ano de “manhãs missionárias” em muitas de nossas igrejas”.
                É uma grande verdade. A E.D. não pode continuar sendo vista como Inimiga da Evangelização. Ela é a grande aliada. Cancelar a Escola Dominical, para fazer evangelização equivale a sair ao combate para desafiar um oponente perigoso, deixar o tanque poderoso de guerra em casa, e levar uma espingardinha de chumbo! By Sá de Barros
                Baseado em At.8:31. / M
               

10 Motivos Para Amar a Escola Dominical

1 – O Espírito Santo é o Grande Superintendente da Escola Dominical, e Ele fala, guia e nos ensina através do ensino da Palavra de Deus.

2 – Por que é uma forma de você declarar o quanto você ama à Deus. Pois Jesus disse, quem me ama guardará a minha palavra (João 14:23).

3 – Por que é uma fonte de alegria eterna. O salmista disse, alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor (Sl.122).

4 – A Escola Dominical devidamente funcionando, é o povo do Senhor, no dia do Senhor, estudando a Palavra do Senhor, na Casa do Senhor (Gilberto, Antonio – Manual da Escola Dominical, CPAD pág. 125)

5 – Por que é o único momento de ensino da Palavra de Deus, que você tem a total liberdade de interagir com a pessoa que está ministrando, podendo acrescentar informação, concordar ou até mesmo discordar do ponto de vista do mesmo. Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade (2º Co.3:17).

6 – Por que ela é domingo. Num domingo Deus começou a criar o mundo. O domingo é o primeiro dia da semana, é sua oferta em sacrifício vivo é seu próprio corpo e vida diante de Deus como um dízimo pela semana que vai  começar.

7 – Num domingo de manhã, Jesus ressuscitou. Mostrou para o inferno que todo poder estava nas mãos dele. No domingo de manhã, você prova para o desânimo que na sua vida quem tem o controle é Deus.

8 – Por que ela faz você crescer na graça e no conhecimento. (2ºPe. 3:18)

9 – Por que Jesus dedicou um terço do seu ministério ao ensino (Mt.4:23)

10 – Jesus vem, e como não sabemos o dia nem a hora, pense apenas na possibilidade dEle voltar num domingo de manhã... onde você acha que Ele gostaria que você estivesse na hora do arrebatamento?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

LIÇÃO 6 – ATOS – A importância da Disciplina na Igreja

LIÇÃO 6 – ATOS – A importância da Disciplina na Igreja


“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.”
(Hb. 12:11 RA)

“E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.”
(Hb. 12:11 RC)

“ Now no chastening for the present seemeth to be joyous, but grievous: nevertheless afterward it yieldeth the peaceable fruit of righteousness unto them which are exercised thereby.”
(Hb. 12:11 KJV)

Texto Base:
Atos 5:1-12 RC
Comentado ponto a ponto


“1Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade 2e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos.3Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? 4Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. 5E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram. 6E, levantando-se os jovens, cobriram o morto e, transportando-o para fora, o sepultaram. 7E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido. 8E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto. 9Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. 10E logo caiu aos seus pés e expirou. E, entrando os jovens, acharam-na morta e a sepultaram junto de seu marido. 11E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas.”


            Este fato histórico, registrado nos primórdios da igreja primitiva, foi escolhido como base, para falar sobre a importância da disciplina na igreja... um pouco estranho não acham? Eu acho, penso que é estranho este texto para se falar sobre disciplina, já que na própria lição há a definição de disciplina como sendo, “ENSINO”, a afirmação é feita por meio de uma pergunta retórica: “o que é disciplina, se não o ensino?”.

            É nos dito também que mesmo sendo ENSINO, ela possui também o seu lado de correção.

            Mas ainda temos um problema...

            No texto temos uma punição severa demais para o tipo de erro que o casal estava cometendo... e isso deve ser alvo de nossa reflexão.

            Sim por que hoje em dia, mesmo no meio da igreja vemos  (e praticamos, achou que eu ia nos poupar é...) coisas muito piores e não há uma punição tão severa assim tal como foi a de Ananias e Safira.

            Tudo bem que Ensino e correção são a mesma coisa teoricamente, mas o que temos aqui é uma punição exemplar. Que obviamente serviu para ensino de outras pessoas, membros da igreja primitiva...
            Mas antes de voltar a falar sobre o modo como Deus puniu este casal, preciso falar sobre uma punição muito severa que aconteceu na bíblia e merece também uma explicação...

            A maldição de Eliseu
                23Então, subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns rapazes pequenos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo, sobe, calvo! 24E, virando-se ele para trás, os viu e os amaldiçoou no nome do Senhor; então, duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois daqueles pequenos. 25E foi-se dali para o monte Carmelo e dali voltou para Samaria.

            Não vamos complicar a explicação. Não vou escrever palavras em hebraico paa fazer você pensar que sou o dono da verdade... quero ser simples e direto.
            A ofensa dos rapazes foi realmente pequena. Não mereciam uma punição tão severa. Hoje em dia, pessoas há que ofendem seus líderes e pastores com palavas de baixo calão e de maior torpeza e com elas não vemos acontecer nada...

            Por que Deus foi tão duro. Aceitando concluir a maldição com que Eliseu amaldiçoou aqueles meninos???
           
            Foi mais ou menos assim formulada a pergunta a um grande especialista, cuja resposta vou transcrever e te dizer o nome do livro para que você possa buscar mais informações caso deseje...

            Minha fonte é o livro, Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas,  de Gleason Archer.
            A pergunta dirigida a ele foi:
            “Os meninos que zombaram de Eliseu porque ele era calvo foram amaldiçoados, de modo que quarenta e dois deles foram mortos por duas ursas (2Rs 2:23,24). Como poderia um homem de Deus amaldiçoar tantas pessoas por causa de um ofensa tão pequena?
           
            Vou transcrever parte da resposta de Gleason Archer para a pergunta acima:
            A ofensa não pode ser considerada “pequena”. Havia uma situação de grande perigo público, tão grave quanto as quadrilhas de malfeitores que perambulam pelos bairros miseráveis das modernas megalópolis mundiais.(Archer, Gleason. Enciclopédias de Dificuldades Bíblicas. pág.219 -  Ed. Vida)

            Percebemos então que aqueles “rapazes pequenos”(RC), “rapazinhos” (RA) “rapazes” (NTLH, que horror!), eram uns tipo de trombadinhas que andavam pelas cidades da época incomodando as pessoas daquela região...
           
            Se aqueles jovens delinquentes estavam perambulando pelas ruas em grupo de cinquenta ou mais companheiros, zombando de cidadãos respeitáveis e prontos para perturbar até mesmo um homem de Deus conhecidíssimo, não se pode imaginar com quanta violência teriam praticados aos adultos reunidos no centro religioso do reino de Israel (Betel), caso lhes fosse permitido prosseguir na delinquencia. (Archer, Gleason. Enciclopédias de Dificuldades Bíblicas. pág.219 -  Ed. Vida).

            É nítido para todos nós agora que a punição de Deus não vem à toa, nem vem ao acaso... Deus já estava “filmando” o comportamento daqueles jovens fazia algum tempo, e acabou concordando com a “maldição” que Elias lançou sobre aquela “molecada”. Digo que Deus “concordou” com a maldição, por que há um registro bíblico de “maldição” lá na despedida de Jacó de seus filhos em Gn. 49, vejam a “maldição” que Jacó lançou sobre seus filhos, o tema deste texto em minha bíblia é “Jacó abençoa seus filhos”. Abençoa? Onde? Isso que está transcrito abaixo, é uma benção? Se for então estou perdido, veja você mesmo:

             5Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência. 6No seu secreto conselho, não entre minha alma; com a sua congregação, minha glória não se ajunte; porque, no seu furor, mataram varões e, na sua teima, arrebataram bois. 7Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel. (Gn. 49:5-8).

                Deus na concordou com a maldição de Jacó em cima de Simeão e Levi, tanto que da linhagem genealógica de Levi, Deus levantou os adoradores, aqueles que louvariam seu nome para todo sempre, daquela linhagem genealógica vieram homens do tipo Moisés, Arão, Samuel...

            Concluímos então que Deus sabe os que faz. Sabe quem merece morrer, sabe o porque de todas as coisas... foi assim no Antigo Testamento... e te provei isso na Palavra... mas...

            E no novo Testamento?
            Levamos um choque quando vemos Deus punindo com tamanha severidade.
            Mas... não estamos no Novo Testamento? Não é a Nova Aliança? Como pode Deus punir assim?

            Somos obrigados a concluir que Ananias e Safira já vinham sendo “filmados” a muito tempo por Deus... com certeza não era o primeiro tropeço deles... o pecado entre os 2 já havia sido institucionalizado, para eles uma vida de pecado virou comum... eles armaram um plano... mentiram ao Espírito Santo, desrespeitaram Pedro, o homem que Jesus colocou como um pastor presidente na igreja primitiva... e não sabemos o que eles planejavam fazer no mês que vem se o Espírito Santo não interviesse impedindo-os de demonstrar uma vida de falsa bondade, falsa misericórdia, falsa piedade... o próprio Espírito Santo os matou.
            Não foram os apóstolos quem os mataram. Há teólogos que são à favor da pena de morte, e insistem em afirmar que quem matou Ananias e Safira foram os próprios apóstolos, não vejo isso na bíblia...

            Como cheguei nas 3 laudas... não quero ser cansativo em minhas palavras, fico então por aqui, e semana que vem volto novamente....abs.


                       

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

LIÇÃO 5 – ATOS – Sinais e Maravilhas na Igreja

“testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas,
e dons do Espírito [...]” (Hb. 2:4 RC).

“dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo [...]” (Hb. 2:4 RA).

 “God also bearing them witness, both with signs and wonders, and with divers miracles, and gifts of the Holy Ghost…” (Hb. 2:4 KJV).

INTRODUÇÃO

            “Por que os sinais e maravilhas eram tão comuns à Igreja Primitiva?” (Claudionor de Andrade).

            Não concordo com nenhuma abordagem teológica excludente de qualquer fenômeno registrado na bíblia e tenho certeza que qualquer teólogo concorda comigo.
           
            As línguas estranhas é um exemplo disso e eu já comentei isso na lição 3.

            Com os Sinais e Maravilhas acontece a mesma coisa. Esses fenômenos que aconteciam na Igreja Primitiva não podem ser encarados como algo isolado, mas como uma conseqüência de um todo. Uma parte de algo muito mais amplo.
            Se isolarmos estes fenômenos, teremos que concordar com o espiritismo, catolicismo, ou qualquer movimento filosófico oriental já que todos eles e muitos outros acreditam também em fenômenos, em sinais e até em curas... não se esqueça que temos curandeiros espalhados pelo nosso país. E há também registro de curas alcançadas nos lugares que consideramos mais improváveis...
           
            Por isso não podemos dizer algo como a maioria dos que são levados a roda por todo vento de doutrina (Ef.4:14), “lá está acontecendo milagre, vamos para lá!”.
            O cristão sábio levará em consideração o contexto em que tal movimento está inserido. Na igreja primitiva por exemplo, você não vê rosas ungidas, chaves ungidas, ministérios separando-se de ministérios, tijolinhos consagrados, ou outras bugigangas que o pastor Silas Malafaia chamou certa vez de “macumba evangélica”.

            A atmosfera da igreja primitiva era regada de ensino bíblico:

- Fiz o primeiro tratado ó Teófilo acerca de tudo que Jesus que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar... At.1:1.

- E perseveravam na doutrina dos apóstolos... At. 2:42

- E, chamado-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus... At. 4:18
           
-  Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam o povo... At. 5:25

Etc...

           
            Sinais e maravilhas, a ação sobrenatural da igreja.
           
            Definição:
            Aprendemos a definir milagre como um fato sobrenatural. Um ocorrido que dispensa toda a ação e intervenção humana. O milagre é algo que acontece como vindo diretamente da parte de Deus. Etc e tal.
           
            Mas temos um problema aqui.
            Há um sem número de cristãos que já não fazem exames periódicos. Que vêem a medicina como inimiga da fé. Quando contam seus testemunhos só faltam amaldiçoar a medicina...
           
            Veja o que disse, Jesus com relação aos médicos:

“31Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes...”  (Lc. 5:31)
           
            Há esta ocorrência ainda em Mt.9:12 e em Mc. 2:17. mas destaco aqui a ocorrência em Lucas por motivos óbvios...
           
            Algum problema com a medicina?

            No que Moisés era formado mesmo? Há em “toda ciência do Egito” (At. 7:22) e qual era a principal ciência no Egito que intriga cientistas até os dias de hoje? Sim medicina.
            Então crente, se o médico mandou você tem que obedecer. Se o médico diagnosticou, você tem que respeitar.
            Se não quiser obedecer ao médico, então obedeça a Jesus, por que se está doente você precisa de médico. Jesus disse “Sim, os doentes precisam de médicos...” (Lc. 5:31).
            Para que prova maior de que Jesus nada tem contra a medicina, do que chamar para ser um de seus apóstolos um médico?
            Não tire da mente de que o livro que estamos estudando é um livro escrito por um médico. É demais também da minha parte afirmar que em diversas ocasiões Lucas prestou socorro médico ao apóstolo Paulo? E aquele espinho na carne que Paulo possuía? Você acha que Paulo nunca perguntou para Lucas o que era aquilo?

            Quantos casos não conhecemos de pessoas que entram numa mesa de cirurgia para diagnosticar uma infecção, e por erros médicos terminam com braços amputados?
            Veja a qualidade dos médicos que as universidades formam em nossos dias...
            Pense nas pressões que os bons profissionais são submetidos diariamente...

            Mesmo quando passamos por uma cirurgia, e a enfermidade é expelida depois da ação de um bisturi, de um médico... concluo que ali aconteceu um grande milagre, onde Deus se utilizou da instrumentalidade de um médico para concluir seu feito. É muita ignorância de qualquer apóstolo, bispo, pastor, papa ou quem quer que seja, desprezar o importante papel que um médico sério desenvolve em nossa sociedade...

           




            Mas Tiago não mandou chamar os presbíteros?
            Sim.
            Tiago mandou chamar os presbíteros, mas não foi contra (e jamais iria...) o que Jesus havia dito, veja parte do texto
           
            “14Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja...” (Tg.5:14)

            Veja agora o texto inteiro:
           
            14Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. 15E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tg.5:14 e 15)

            O texto diz algo contra a medicina?
           
           
            2 – OBJETIVOS DO MILAGRE
           
            Os apóstolos faziam dos milagres uma ponte para pregarem com mais poder a Palavra de Deus. Os milagres não serviam para promovê-los a cargos “mais importantes” na chamada “escada eclasiástica”. Depois dos milagres vinha a exposição da Palavra.
           
            Os milagres serviam também para glorificar a Deus. E não o apóstolo que havia sido instrumento de Deus para operação do mesmo.

            Os milagres serviam para aumenta a fé das pessoas em Jesus, e não para atacar as igrejas “concorrentes”. Há líderes religiosos que chegam a perguntar para as pessoas simples enquanto elas narram seus testemunhos de cura, “você foi na Assembleia de Deus?”. E a pessoa deverá dizer que sim, que foi. E em seguida o pastor (que na verdade está mais para um animador de auditórios...) que dirige a oportunidade reintera, “vocês viram, ela foi em vaias igrejas, mas a cura ela alcançou aqui em nossa denominação... vamos dar uma salva de palmas para Jesus”.
            Não vou te dizer qual igreja já ví fazer isso, a “salva de palmas para Jesus” é a minha pista.

            Este não é absolutamente o verdadeiro objetivo do milagre.
           
            O milagre, como diz nosso pastor Claudionor em seu comentário, não é um expetáculo! 

            Bom, fico por aqui, volto na sexta que vem, e aconselho todos a lerem a revista Istoé desta ultima semana de janeiro de 2011, ela traz na capa o “apóstolo Valdomiro Santiago”, vale a pena conferir...
           

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

LIÇÃO 4 – ATOS – O Poder Irresistível da Comunhão da Igreja

LIÇÃO 4 – ATOS – O Poder Irresistível da Comunhão da Igreja

“procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito [...]”
(Ef. 4:3.4 RC)

“esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, [...]” (Ef. 4:3.4 RA)

3 endeavouring to keep the unity of the Spirit in the bond of peace. 4 There is one body, and one Spirit, [...]” (Ef. 4:3.4 KJV)

INTRODUÇÃO

            Os historiadores tem como data de início a fundação da Igreja Primitiva, o ano 30 AD ao ano 100 de nossa era.
           
            Não é de hoje que tenho observado o comportamento daquela igreja, e acredito que todos irmãos que possuem o mínimode cuidado em as coisas de Deus, exercem este tipo de reflexão costumeiramente muito melhor do que eu.

            Dentre tantas as características, sem dúvidas a comunhão desta comunidade era a marca mais evidente, era assinatura que todos reconheciam naquela igreja. Havia sinais, maravilhas como serão estudados logo mais adiante, mas a marca principal era a capacidade que o Espírito deu a cada um de suportar as fraquezas uns dos outros. Eles eram de fato unidos.

            1 – A COMUNHÃO DOS SANTOS
            A comunhão observada na igreja de Cristo não era um mero fenômeno social. É o resultado da ação direta do Espírito Santo na vida daqueles que receberam Jesus como seu único e suficiente Salvador (Ef 2:19) - (Claudionor de Andrade).
           
            A paz que antecede a santificação
            “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor[...]” Hb. 12:14
                Este texto bíblico é um de meus prediletos. Justamente pela sequencia singular que ele cria entre a santificação e a paz com todos.
                Normalmente colocamos a santificação tão em evidencia que nos esquecemos que a principal consequencia dela é a paz que ela promove entre nós. Nos esquecemos que ela nos proporciona capacidade de suportar as fraquezas de nosso próximo, pois nos colocamos no lugar deles, não julgando (no sentido de condenar...) por conta disso, a vida e o comportamento de quem quer que seja.

                O escritor anônimo (não me digam que foi Paulo pelo amor...) coloca em sua homília a paz com todos antes da santificação.

                Prova fatal de que uma pessoa que viver verdadeiramente uma vida de santidade, vive em paz com todos.
               
            1.1 – O que é a comunhão
            O dicionário Vine, define comunhão da seguinte forma:
                Koinõnia = tendo tudo em comum (koinos), sociedade , companheirismo”, denota: (a) a parte de que alguém tem em algo, participação, companheirismo reconhecido e desfrutado. É, assim usado acerca das experiências e interesses comuns dos cristãos ( At. 2.42;Gl.2.9); da participação no conhecimento do Filho de Deus (1.Co 1:9); do compartilhamento na realização dos efeitos do sangue (ou seja, da morte) de Jesus e do corpo de Jesus, conforme é exposto pelos emblemas da Ceia do Senhor (1.Co.10.16); da participação no que é derivado do Espírito Santo ( 2.Co. 13.13; Fp. 2.1); da participação nos sofrimentos de Cristo (F. 3.10); do compartilhamento na vida da ressurreição possuída em Cristo e, por conseguinte do companheirismo com o Pai e o Filho (1.Jo. 1.3,6,7); negativamente, da impossibilidade de “comunhão” entre a luz e as trevas (2.Co.6.14); (b) companheirismo em atos, os efeitos práticos do companheirismo com Deus, realizado pelo Espírito Santo na vida dos crentes em resultado da fé (Fm 6), e encontrando expressão no ministério em comum com os necessitados (Rm.15.26; 2.Co. 8.4;9.13;Hb.1316) e na proclamação do evangelho pelos dons (Fp. 1.5). (VINE, dicionário - pág. 485 - CPAD)

            1.2 – A unidade do corpo de Cristo
            Aparecem na bíblia várias comparações para descrever a Igreja e a sua chamada na Terra. E estas são: noiva, castiçal, casa, pomba etc.
            Dentre estas poucas que coloquei acima, existem outra que gostamos muito de utilizar em nossas pregações, noiva. Porém, existe uma analogia que supera todas as que você puder imaginar tanto em perfeição quanto em complexidade e importância, e esta analogia é “corpo”.
            Existem dezenas de analogias bíblicas que ilustram a igreja como sendo um “corpo”, e esta comparação acredito ser fatal. Toda vez que queremos refletir a importância da igreja e a sua verdadeira função junto a sociedade que a mesma está incerida... pare, observe seu próprio corpo, e pense um pouco sobre o funcionamento de cada célula, de cada membro que possui... e pronto. Você observará a igreja com outros olhares...

            Existem dezenas de bons exeplos, principalmente os comentados por Phillip Yancey e Paul Brand, no livro A Imagem e Semelhança (editora Mundo Cristão). Mas comento apenas uma...

            Há igrejas que nos casos em que são obrigados a aplicar a disciplina numa pessoa. O indivíduo que é disciplinado, não volta mais em comunhão com a igreja, todos passam a olha-lo com descriminação e preconceito, e a pessoa é terminantemente proibida de participar de toda e qualquer atividade que a igreja vier a promover... incluindo aí, alguns cultos até.

            Oras, quando eu era criança, brincava com minha irmã Rubenita correndo pela casa.. num gesto impensado empurrei uma porta de vidro, machuquei meu braço, levei mais de 20 pontos antebraço e dedos da mão esquerda...
            Me lembro também que quando fui ao médico, meu braço foi enfaixado, depois de passar por todos os cuidados médicos, e quando os exames terminaram, por mais incrível que pareça... quando eu voltei para casa... precisei trazer meu braço de volta para casa comigo (sic).
           
            É meu corpo. Não consigo  me livrar dele. Quando um irmão nosso falha na fé. Não é prudente PROIBIRMOS de interagir com a igreja. Se a pessoa possuía funções eclesiais, tudo bem, que não as faça, (Santa Ceia também não é claro!) mas deve sim participar dos cultos, do café da manhã, alguma excursão que a igreja promover... é um corpo. Você não pode arrancar um pedaço do seu corpo e dizer que você não precisa mais dele...     


            1.3 – A comunhão da igreja agrada a Deus
            “Deus quer e exige que seu povo permaneça unido (1ºCo. 1:10). (Pr. Claudionor)
            O principal obstáculo que encontramos quando lemos um texto como este do parágrafo anterior é que acreditamos ser impossível se ter comunhão com todo mundo. E aqui cabe uma pergunta:
            Quem é esse “todo mundo” que a bíblia diz que devemos ter comunhão?
            Claro que esse “todos” aos quais devemos ter comunhão não é especificamente o mundo que vive pratica desenfreadamente o pecado, afrontando deliberadamente a Deus.
           
            O “todos” do texto é a Igreja de Jesus. O corpo místico (cuidado com esta palavra...) e invisível de Cristo. É claro que a luz não tem comunhão com as trevas, mas a luz deve encontrar comunhão com seus pares, que representam também a mesma luz de Deus.

            Viver este tipo de amor com pessoas que não temem a Deus, exige um sacrifício ainda maior. Haja visto você possuir uma base espiritual que a outra pessoa não dispõe. Mas cabe a nós, fazer de tudo para conservar a paz com todos. E neste esforço podemos até sofrer algum dano, mas ainda assim, devemos colocar a “paz com todos” em primeiro lugar.

           
  

           
           


             

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

LIÇÃO 3 – ATOS – O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes

LIÇÃO 3 – ATOS – O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes

“5Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (At. 1:5RC)

“5 For John truly baptized with water; but ye shall be baptized with the Holy Ghost not many days hence.” (At.1:5 KJV)


INTRODUÇÃO

            Passaram-se 100 anos, desde a fundação das Assembleias de Deus no Brasil (ADD). 
            Muitas coisas mudaram de lá para cá.
           
            Nosso grande desafio é conservar o fervor que nos foi trazido pelos dois abençoados missionários.

            E conservar é mais difícil do que receber.
            Naquele tempo Daniel Berg e Gunnar Vingren, não disputavam, nem competiam entre si para ver quem ira presidir uma convenção, a Primeira Convenção da história das ADD, foi surgir décadas depois.

            Foi colocado em nosso colo o lado mais difícil de se trabalhar. Chegamos no momento em  “todos sabem tudo”. Foi-se o tempo em que os que eram chamados para o ministério iam com amor e pureza de coração não almejando outra coisa se não, ganhar almas para Jesus. Hoje os tempos são outros. Vivemos num contexto em que um número interessante e líderes religiosos da linha pentecostal, sentiram o gosto gostoso do poder ninisterial. Descobriram um meio de manipular a opinião das pessoas simples, com objetos que, dizem eles, são ungidos.

            Já no nosso caso, as ADD, descobriram de algumas décadas pra cá a disputa pelo poder também. Da década de 80 até nossos dias, não mais se conseguiu submeter um pastor ao outro. Apareceu uma enxurrada de ministérios, hoje já nem sei quantos são.

            Faltou na época, uma maturidade política. Uma melhor negociação entre os ministérios mais fortes naquele tempo, o do Belém e o de Madureira.

            Depois da separação, outros ministérios menores, sentiram-se a vontade para se separar também.

            Como sou assembleiano de nascimento, lembro do começo da década de 80, os irmãos de Madureira e do Belém, em alguns lugares de nosso país não se saudavam. Farei 30 anos de idade daqui 4 meses, e nunca vi um “calor espiritual” entre esses dois ministérios. Para tristeza da história assembleiana em nosso país, jamais haverá uma união de fato, e constitucional entre nós. Os interesses pessoais continuam em primeiro plano.

            Enquanto nosso querido comentarista lembra o ponto espiritual, na introdução... eu faço aqui meu lamento... poderíamos ter avançado muito, muito, muito, muito mais...
           
            Nossa divisão, e nossa tendência à divisão ainda me envergonha.
                       

           
            O batismo com o Espírito Santo
            Jamais podemos nos esquecer que todo grande avivamento começou com um compromisso ao ensino da Palavra de Deus.
            Não adianta querer movimentar o povo, “emprestando fogo” dos outros. Trazendo pregadores e cantores renomados para seus congressos. Pois quando o pregador e o cantor forem embora, o avivamento irá também.    
            É preciso voltar a incutir na mente do povo que o Espírito Santo, veio continuar a obra que Jesus começou.

            O Batismo com o Espírito Santo, é mais importante que chaves de carro, e de apartamento.

             O Batismo com o Espírito Santo, é mais importante que a minha fama.

1.      O Batismo com o Espírito Santo
Temos aprendido que o batismo com o Espírito Santo é um revestimento de poder.
É uma força que não é nossa que a partir de então passamos a ter. É vencermos situações que outrora não venceríamos.

Pr. Antonio Gilberto certa vez, colocou a diferença entre ser batizado com e ser batizado pelo Espírito Santo.
Somos batizado NO Espírito Santo, quando somos imergidos no Corpo de Cristo, que é a igreja. Logo, todos que fazem parte do Corpo de Cristo, são batizados NO Espírito Santo.

Agora ser batizado PELO Espírito Santo, quando recebemos pela fé em Cristo, a Pessoa Bendita do Espírito Santo em nossas vidas, Ele nos reveste de poder, nos faz falar em novas línguas, nos levando para outro nível de comunhão com o Senhor.

Esta distinção, fica para conhecimento dos amigos que lêem estes comentários, mas não esperem encontrar esta distinção na lição de Escola Bíblica, se você prestar um pouco mais de atenção você verá que não haverá distinção entre isto... pensando bem isto não deve ser mesmo tão importante...


2. A evidência inicial e física do batismo com o Espírito Santo.
A evidência deste batismo, é o falar em novas línguas. Que alguns de nossos irmãos erroneamente chamam de “Línguas dos Anjos”.

E pronto.

Ponto final. Não se fala em mais nenhum outro tipo de evidência.
E o caráter? E a verdadeira conversão? E a paz com todos? Que antecede a santidade?

No mundo, padres estão ensinando os seus fieis a falarem em línguas também. Logo se é esta a única e indiscutível evidencia, somos todos iguais. Todos nós falamos em línguas.

Pelo amor de Deus, até quando eu tenho que ouvir este discurso?
 Tem gente falando em línguas por aí, e dividindo igrejas.

O falar em línguas, é uma evidência entre tantas outras que a Presença do Espírito Santo provoca em nós.

II - FUNDAMENTOS DO BATISMO NO ESPÍRITO ESPÍRITO SANTO

            Não gostaria de comentar este ponto da lição, neste ponto veremos uma breve biografia de alguns personagens bíblicos que servirão para fundamentar a doutrina do batismo com o Espírito Santo.

            Não foi percebido pelos irmãos de nossa querida CPAD, que o tema deste tópico do ponto veio com problema de (acredito eu) digitação.

            Vínhamos ( e continuaremos ) falando sobre o batismo com o Espírito Santo. E o tópico está colocando “fundamentos bíblicos do batismo no o espírito Santo”. Não entendi o que querem dizer com “no o”.

            Os irmãos depois que tiverem revelado este mistério, me expliquem...

            Vou para o seguinte tópico.

III - O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA DA IGREJA   

            Nosso grande problema quando observamos os Atos do Espírito Santo através da história, é que focamos toda nossa atenção na consequência, não levamos em consideração um fato extraordinário que antecedia todos avivamentos, em todos os momentos da história.

            Todos os grupos de pessoas que viveram o avivamento de fato, em todos os lugares do mundo, foram envolvidas com um compromisso muito sério com a Palavra de Deus.

            Não adianta.
            Se não buscarmos este compromisso, não viveremos este avivamento.

            Isso é muito diferente do que vemos na vida de alguns “avivados”. Geralmente nem freqüentam escola Dominical por que estavam nas vigílias da vida. No domingo, o dia reservado para se aprender mais um pouco de Deus, eles acordam meio dia, e de noite vêm pregar em nosso púlpitos, dizendo que nós somos muito gelados...

            Paro por aqui...

            Não tenho condições de continuar esta síntese deste estudo. uma coisa tenho certeza. Falta muito para vivermos o que iremos estudar neste domingo, e isso se Deus permitir, direi à classe que vou ministrar.


            Forte abraços.


            Até sexta que vem, com a lição 4.